Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(6): 793-798, nov.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659010

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A intubação traqueal associada a operações das vias aéreas faz com que complicações como laringoespasmo, broncoespasmo e períodos de redução da saturação de oxigênio sejam frequentemente relatados em adenotonsilectomias, procedimento que, por sua natureza, eleva a incidência de tais complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de problemas respiratórios comparando-se o uso da máscara laríngea (ML) descartável com a intubação orotraqueal em adenotonsilectomias. MÉTODOS: Foram avaliados 204 pacientes pediátricos submetidos a anestesia geral para adenotonsilectomias e alocados em dois grupos, aleatoriamente: grupo Cânula Traqueal (CT, n = 100) e grupo Máscara Laríngea (ML, n = 104). Foram observados os níveis de saturação de pulso de oxigênio (SpO2) após a indução anestésica (SpO2-1), após o estabelecimento de campo operatório (SpO2-2), ao término do procedimento cirúrgico (SpO2-3), três minutos após a retirada do dispositivo respiratório (SpO2-4) e na admissão da sala de recuperação anestésica (SpO2-5). As complicações respiratórias foram relatadas. RESULTADOS: Os valores médios e os desvios padrão de SpO2 nos grupos CT e ML foram, respectivamente: SpO2-1: 98,9 ± 1,0 e 98,7 ± 0,8 (p > 0,25); SpO2-2: 97,4 ± 1,0 e 94,9 ± 4,3 (p < 0,001); SpO2-3: 96,9 ± 1,1 e 97,2 ± 1,1 (p = 0,037); SpO2-4: 91,7 ± 9,0 e 95,2 ± 2,2 (p < 0,001); SpO2-5: 94,0 ± 2,1 e 95,8 ± 2,6 (p < 0,001). No grupo ML, em 12 pacientes, foi necessária alguma manobra para ajuste do dispositivo e correção de vazamento durante o ato operatório. A ML foi substituída pela CT em quatro pacientes. As complicações respiratórias foram similares entre os grupos. CONCLUSÕES: Adenotonsilectomias em pacientes pediátricos com o emprego da ML, em comparação com a CT, resulta em menores valores de SpO2 intraoperatórios e, eventualmente, necessidade de substituição da ML pela CT. Apesar de a ML viabilizar a cirurgia, pela segurança, o uso da CT é preferível.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Tracheal intubation associated with airway operations can cause complications such as laryngospasm, bronchospasm and periods of reduced oxygen saturation. Such complications are frequently reported during adenotonsillectomies, a procedure that by nature increases the incidence of airway complications. The objective of this study was to compare the occurrence of respiratory problems during adenotonsillectomies while using either a disposable laryngeal mask airway (LMA) or an endotracheal tube (TT). METHODS: We evaluated 204 pediatric patients undergoing general anesthesia for adenotonsillectomies. The patients were randomly allocated into either the tracheal intubation group (TT, n = 100) or the laryngeal mask airway group (LMA, n = 104). It was measured the level of oxygen saturation by pulse oximetry (SpO2) after the induction of anesthesia (SpO2-1), after establishing the operative field (SpO2-2), at the end of the surgical procedure (SpO2-3), three minutes after the removal of the contained breathing apparatus (SpO2-4) and upon admission to the post-anesthesia care unit (SpO2-5). All respiratory complications were recorded. RESULTS: The mean SpO2 values and standard deviations for the TT and LMA groups were as follows: SpO2-1: 98.9 ± 1.0 and 98.7 ± 0.8 (p > 0.25), SpO2-2: 97.4 ± 1.0 and 94.9 ± 4.3 (p < 0.001), SpO2-3: 96.9 ± 1.1 and 97.2 ± 1.1 (p = 0.037), SpO2-4: 91.7 ± 9.0 and 95.2 ± 2.2 (p < 0.001) and SpO2-5: 94.0 ± 2.1 and 95.8 ± 2.6 (p < 0.001), respectively. In the LMA group, 12 patients required some maneuvering to fix positioning and leaks during surgery. In four patients, the LMA had to be replaced with a TT. Respiratory complications were similar between groups. CONCLUSIONS: Performing adenotonsillectomies in pediatric patients using a LMA resulted in a lower intraoperative SpO2, compared to using a TT. In some cases, the LMA had to be replaced with an endotracheal tube. Although the surgery may be performed with LMA, the use of a TT is preferred for safety.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La intubación traqueal asociada con las operaciones de las vías aéreas hace con que complicaciones como el laringoespasmo, el broncoespasmo y los períodos de reducción de la saturación de oxígeno sean a menudo relatados en adenotonsilectomías, procedimiento que, por su naturaleza, eleva la incidencia de tales complicaciones. El objetivo de este estudio, fue analizar la aparición de problemas respiratorios comparándose el uso de la mascarilla laríngea (ML) desechable con la intubación orotraqueal en adenotonsilectomías. MÉTODOS: Se evaluaron 204 pacientes pediátricos sometidos a la anestesia general para las adenotonsilectomías que se dividieron en dos grupos aleatoriamente: grupo Cánula Traqueal (CT, n = 100) y grupo Mascarilla Laríngea (ML, n = 104). Se observaron los niveles de saturación de pulso de oxígeno (SpO2) después de la inducción anestésica (SpO2-1), posteriormente al establecimiento del campo operatorio (SpO2-2), al término del procedimiento quirúrgico (SpO2-3), tres minutos después de la retirada del dispositivo respiratorio (SpO2-4) y a la llegada a la sala de recuperación anestésica (SpO2-5). Las complicaciones respiratorias se relataron. RESULTADOS: Los valores promedios y las desviaciones estándar de SpO2 en los grupos CT y ML fueron, respectivamente: SpO2-1: 98,9 ± 1,0 y 98,7 ± 0,8 (p > 0,25); SpO2-2: 97,4 ± 1,0 y 94,9 ± 4,3 (p < 0,001); SpO2-3: 96,9 ± 1,1 y 97,2 ± 1,1 (p = 0,037); SpO2-4: 91,7 ± 9,0 y 95,2 ± 2,2 (p < 0,001); SpO2-5: 94,0 ± 2,1 y 95,8 ± 2,6 (p < 0,001). En el grupo ML, en 12 pacientes, se necesitó alguna maniobra para el ajuste del dispositivo y para la corrección del escape durante la operación. La ML se remplazó por la CT en cuatro pacientes. Las complicaciones respiratorias fueron similares entre los grupos. CONCLUSIONES: La realización de adenotonsilectomías en pacientes pediátricos con el uso de la ML, en comparación con la CT, acarrea menores valores de SpO2 intraoperatorios y eventualmente la necesidad de sustitución de la ML por la CT. A pesar de que la ML viabiliza la realización de la cirugía, en razón de la seguridad, se prefiere el uso de la CT.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Adenoidectomia , Complicações Intraoperatórias/etiologia , Máscaras Laríngeas/efeitos adversos , Transtornos Respiratórios/etiologia , Tonsilectomia , Anestesia , Equipamentos Descartáveis , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos
3.
Botucatu; s.n; 2012. 71 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-705192

RESUMO

Problemas associados à manipulação das vias aéreas em pacientes obesos desafiam os anestesiologistas. O objetivo deste estudo foi comparar o uso do Airtraq® com o laringoscópio convencional observando-se o tempo de intubação traqueal, a necessidade de manobras facilitadoras, o grau de visualização das cordas vocais, bem como a influência de variáveis anatômicas na intubação traqueal de pacientes obesos posicionados em rampa. Em cento e trinta e dois pacientes, de ambos os sexos, com índice de massa corporal > 35 kg.m-2 e idade entre 18 e 60 anos, candidatos à cirurgia bariátrica, anotou-se o perímetro cervical, a distância mento-fúrcula e interincisivos, e o índice de Mallampati. Antes da indução da anestesia e após posicionamento com coxins dorsais (ramped position), os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos, de acordo com o dispositivo empregado para a intubação traqueal: laringoscópio de Macintosh (n = 64) ou Airtraq® (n = 68). Foram avaliados o índice de Cormack e Lehane, o tempo para intubação, os valores da saturação de pulso de oxigênio (SpO2), a pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca. Observou-se o número de tentativas e necessidade de auxilio para a intubação. Houve falha na intubação em dois pacientes do grupo laringoscópio de Macintosh, que foram incluídos na análise por intenção de tratamento no pior cenário. O tempo de intubação foi menor com o Airtraq® (13,7 ± 3,1 segundos) do que com o laringoscópio de Macintosh (36,9 ± 22,8 segundos) (P<0,01)...


Airway management in bariatric surgery is a major challenge for anaesthesiologists. Thus, the aim of this study was to investigate the time required for tracheal intubation, the number of attempts to intubate, larynx visualization and the need for manoeuvres to optimize the glottis view of obese patients in ramped position by comparing the AirtraqTM and Macintosh laryngoscopes. Likewise, the influence of anatomical variables on intubation time was investigated. From 132 bariatric surgery patients with body mass index ≥35 kg.m-2 and aged 18 to 60 years, cervical perimeter, sternomental distance, interincisor distance, and Mallampati score were recorded. Patients were randomised into two groups according to whether a Macintosh (n = 64) or an AirtraqTM (n = 68) laryngoscope was used for tracheal intubation. Cormack & Lehane score, time required for intubation, pulse oximetry (SpO2), mean arterial pressure (MAP), and heart rate were assessed. Characteristics and consequences of airway management were evaluated. Intubation failed in two patients in the Macintosh laryngoscope group, and these patients were considered as worst case scenario (intention to treat analysis). The intubation times were 13.7 ± 3.1 seconds and 36.9 ± 22.8 seconds for AirtraqTM and Macintosh laryngoscope groups (P<0.01), respectively. The SpO2 values did not exhibit clinically relevant variation, and MAP was significantly lower in the AirtraqTM group three minutes after tracheal intubation. Cormack-Lehane scores were also lower for the AirtraqTM group...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cirurgia Bariátrica , Laringoscópios , Obesidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...